Agência de Notícias

O Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional promoveu, na tarde desta sexta-feira (31), no Espaço de Convergência Adão Pretto da Assembleia Legislativa, evento mensal que abordou o tema O papel do Conselho Estadual do Idosos e as políticas públicas, reunindo a Associação Nacional de Gerontologia do RS e o Conselho Estadual do Idoso.

O diretor do Fórum, major Nei da Câmara Neto, na abertura, destacou o empenho do presidente da Assembleia, deputado Vilmar Zanchin (MDB), em dar encaminhamento às questões vinculadas ao tema das pessoas idosas. Disse que nesta semana, o presidente solicitou ao Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, a indicação de Porto Alegre para sediar a terceira assembleia mundial sobre envelhecimento humano.

Pela Associação Nacional de Gerontologia do RS, Marinês Portanova Leal saudou os participantes e destacou a importância da pauta tendo em vista o equilíbrio da pirâmide social com o aumento da longevidade. A seguir, deu a palavra à presidente do Conselho Estadual do Idoso, Ireide Cristófoli, que discorreu sobre o papel do conselho e sua atuação social.

Ela apresentou em diversos módulos os conceitos que definem o Conselho Estadual do Idoso, suas obrigações e deveres, assim como a área de atuação e o controle que faz do poder público e, de outra parte, da fiscalização que é feita pelo poder público, uma vez que o órgão dispõe de recursos oriundos de projetos voltadas à pessoa idosa.

Ireide observou que o material exposto foi utilizado, no final de 2022, em capacitação sobre políticas públicas que promoveu, como dirigente do Conselho, aos conselheiros estaduais e municipais, numa parceria com a Universidade Federal do RS, UFRGS e a secretaria de Igualdade. Ela discorreu sobre o papel do Conselho, sua função na fiscalização das políticas públicas empreendidas pelo poder público aos idosos e destacou que “os conselhos de direitos não são estorvo para o município ou estado, mas são amigos do poder público e da sociedade porque cumprem papel voluntário para contribuir na formulação, organização e execução e avaliação dos resultados das políticas públicas”.

Durante 40 minutos a presidente do CEI explicou as dinâmicas do órgão e, longo em seguida, respondeu às indagações do público, formado por alunos em curso que trata do envelhecimento humano.